A sobrecarga de dados pode custar às organizações mais de 3.3 trilhões de dólares cumulativos até 2020. Com 22%, Brasil tem a terceira maior fatia de dados críticos de negócios, limpos e identificados
São Paulo, 15 de março de 2016 – A Veritas Technologies, líder global de gerenciamento de informação, revela hoje os resultados do Relatório Global Databerg. O estudo mostra que 52% de toda informação atualmente armazenada e processada pelas organizações ao redor do mundo é considerada “dado escuro", cujo valor é desconhecido. Além disso, outros 33% dos dados são considerados redundantes, obsoletos, ou triviais (ROT) e são conhecidos por serem inúteis. Se deixados indomados, esses dados “escuros” e ROT corporativos vão custar, desnecessariamente, para as organizações por volta de 3,3 trilhões de dólares para serem gerenciados até o ano de 2020.
As organizações estão criando e armazenando dados a um ritmo cada vez maior, devido a uma cultura de 'acumulação de dados' e a uma atitude indiferente à política de retenção. Esses dados podem ser qualquer coisa, desde informações de negócios valiosas até informações non-compliant. O relatório releva que líderes de TI consideram que somente 15% de todos os dados armazenados podem ser considerados como informações organizacionais críticas. Para uma organização de médio porte guardando 1000 TB de dados, o custo para armazenar as informações não-críticas está estimado em mais de 650 mil dólares anualmente.
“Entender e reconhecer que a cultura de acumular dados existe é o primeiro passo para abordar o problema”, afirma Marcos Tadeu, Gerente de Engenharia da Veritas Brasil. “Enquanto os números no Brasil são melhores que na maioria de outros países ao redor do mundo, ainda existe a necessidade de tomar o controle de seu Databerg e identificar o valor do negócio e risco. Hoje, 22% das organizações brasileiras fazem essa identificação, a terceira maior taxa global. Os dados precisam ser classificados com base em uma política de retenção de dados de uma organização, e há uma crescente demanda por uma jornada de informação eficaz a ser implementada para dados escuros".
O Relatório Global Databerg da Veritas fornece insights de mais de 2.500 profissionais de tecnologia da informação de 22 países. O estudo é uma continuação do Índice da Genômica de Dados da companhia, primeira visão precisa da indústria sobre a composição dos dados das empresas com base na análise de bilhões de arquivos. O Índice da Genômica de Dados descobriu que 40% de dados armazenados nunca foram usados depois de 3 anos e são considerados “velhos”. O Relatório Global Databerg confirma que líderes de TI estão cientes deste problema. Esses dois primeiros estudos da indústria casam as perspectivas do empregado com a realidade do sistema de arquivos e é esperado que, juntos, eles possam ser um catalisador para as organizações, finalmente, abordarem a dinâmica de crescimento de dados incapacitante que estão experimentando.
A grande maioria dos Dados Corporativos fica abaixo da linha d’água
Ao redor do mundo, o Relatório Global Databerg descobriu que, em média, 52% de todo o armazenamento de dados são escuros. Os dados escuros podem ser tanto redundantes, obsoletos ou triviais (ROT) como também dados corporativos limpos e valiosos. Os piores transgressores de dados escuros são da Alemanha, Canadá e Austrália com, respectivamente, 66%, 64% e 62% dos seus dados armazenados definidos como escuros. A taxa de 47% do Brasil é um dos percentuais mais baixos de todo o mundo. Os EUA estão em uma posição média com 54% de dados desconhecidos. Além de 22% do Brasil, a maior proporção de dados limpos e dados críticos de negócios identificados foram encontrados na China (25% limpos) e Israel (24% limpos). Mas isso ainda significa que mais que 75% de todos os dados que eles estão armazenando são escuros ou não tem valor para o negócio.
Um medo do botão Delete
Dados ROT já foram identificados pelas organizações como redundantes, obsoletos ou triviais que fornecem pouco ou nenhum valor corporativo. Mas, ainda 48% de todos os dados armazenados na Dinamarca; 44% na Holanda e 43% de todos os dados nos Emirados Árabes pertencem a esta categoria. Nos EUA, 30% são dados ROT. Em 31%, os dados ROT do Brasil são 2% melhores que a média global de 33%.
A corrida para a nuvem está alimentando o Databerg
A adoção e processamento em nuvem são definidos por aumentar mais de um terço durante 2016, de 33% para 46%, com o Brasil e Estados Unidos liderando com uma média de 61% dos dados previstos na nuvem até o final do ano. Apesar do condutor de curto prazo seja reduzir custos, há uma preocupação crescente sobre os custos de lock-in no futuro - enviar dados para a nuvem pode simplesmente mover o problema para mais longe, acrescentando-os ao dado escuro e os dados escuros não classificados.
A consumerização de TI borrou as linhas para funcionários
Aproveitar a TI corporativa significa fazer com que as empresas paguem para armazenar dados que não tem valor de negócio para elas. Em média, 26,5% dos empregados armazenam dados pessoais em seus dispositivos de trabalho. O Brasil tem uma das mais baixas classificações em termos de disciplina do empregado em aderir às políticas de dados corporativos, com 37% de funcionários que armazenam dados em dispositivos de trabalho. Como muito dos dados são escuros, a TI não pode avaliar quais dados têm valor comercial ou quais são apenas os "vídeos do gato".
Mais dados pessoais além do que já existiu em redes corporativas
Não entender o que está sendo armazenado em recursos corporativos é muito arriscado e não deixa 'negações plausíveis' em caso de investigação regulatória ou criminal. No Brasil, o número de empregados que usam redes corporativas para uso pessoal está crescendo, levando a mais tipos de arquivos - tais como documentos pessoais e legais de identificação (70%), fotos (67%) ou software não-aprovados (42%) - sendo armazenados no trabalho. Pode até parecer inocente no começo, mas muitos desses documentos podem desencadear novas regras de privacidade de dados em jurisdições regionais ou potenciais problemas de direitos autorais.
O Relatório Global Databerg é uma grande pesquisa global independente, que cobre 2.550 tomadores de decisões seniores de TI de 22 países. O estudo, conduzido pela Veritas e pela empresa de pesquisa Vanson Bourne, analisa a forma como as organizações em todo o mundo (incluindo Américas, Europa, Oriente Médio e Ásia Pacífica) armazenam e gerenciam seus dados, destacando atitudes e comportamentos que estão alimentando uma explosão de dados sem precedentes.
Por favor, visite o Global Databerg Report da Veritas para mais informações.
Sobre a Veritas Technologies
A Veritas Technologies capacita as organizações a aproveitar o poder da informação, com as soluções de gerenciamento de informação que servem para os maiores e mais complexos ambientes do mundo. A Veritas trabalha com organizações de todos os tamanhos, incluindo 86 por cento das empresas da Fortune Global 500, melhorando a disponibilidade de dados e revelando ideias para conduzir a vantagem competitiva. www.veritas.com
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